Mark acorda aos poucos. Já despertou do sono, mas deixa-se deitado na mesma posição por mais um tempo. Vira-se de lado e abraça um dos travesseiros. De repente, ocorre-lhe se não estaria atrasado para a aula. Reflete melhor e conclui que, se o despertador não tocou e sua mãe não lhe chamou, era porque deveria ser final de semana. Abre os olhos, deixa-os abertos por alguns segundos e torna a fechá-los. Suas pálpebras parecem pesadas e é muito agradável ceder a tal peso.
Há tanto conforto em ficar daquele jeito que poderia deixar-se assim para sempre. Abre os olhos novamente, mas, desta vez, algo faz com que o sono seja afastado de maneira brusca. Não reconheceu o quarto em que estava. Definitivamente não era o seu. Aquelas dimensões... a altura do teto... aquilo mais parecia um salão.
Afastou os lençóis e levantou-se. Uma fraca luz ambiente, ligeiramente azulada, emanava de lâmpadas incrustadas no teto. Notou alguns móveis espalhados pela peça, mas não lhes dedicou muita atenção. A prioridade era se localizar, saber que lugar era aquele afinal de contas. Uma nova surpresa. Pensou em abrir as cortinas para olhar para fora, mas, bastou que pensasse em abri-las para que se abrissem sozinhas, como num passe de mágicas. Formulou mentalmente as seguintes questões de maneira concisa: “O que está acontecendo? Que lugar é este?”. E, de maneira aparentemente inexplicável, as respostas surgiram em sua cabeça: “Não há dados”; “Você está na residência ALX – 3759; cidade Alfa Maior”.
Uou.
ResponderExcluir